Dra. Arleia Ribeiro

A Histerectomia e a Miomectomia são cirurgias que devem ser realizadas por cirurgião ginecológico bem qualificado e com experiência. Frequentemente são realizadas para diminuir o fluxo menstrual, dor, crescimento uterino exagerado ou esterilidade.

É extremamente importante que você procure por um especialista para ter um bons resultado e uma melhor qualidade de vida após o procedimento. Com certeza somente esse profissional vai lhe dar a melhor indicação cirúrgica.

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A Dra. Arleia Ribeiro, especialista em cirurgia ginecológica com experiência de mais de 30 anos. CRM 52-53598-1, RQE 45110, é:

  • Graduada pela Faculdade de Medicina de Valença;
  • Mestre em Saúde Materno Infantil – UFF;
  • Membro Titular da FEBRASGO;
  • Membro Titular da ABPTGIC;
  • Responsável pela Patologia Cervical do Hospital Central do Exército(HCE);
  • Responsável pela Cirurgia Ginecológica do HPMS (Macaé);
  • Preceptora da Residência Médica em Ginecologia no HCE;
  • Preceptora do Internato Médico da Faculdade Estácio de Sá.

Consultório em Icaraí, Niterói à Rua Gavião Peixoto, 70/sala 1

Histerectomia: Por que às Vezes é Necessária para a Saúde Feminina?

As histerectomias são cirurgias em que são retirados o útero, totalmente ou parcialmente, para tratar diversas condições.

Fundamental na saúde reprodutiva e geral, o  órgão  pode ser acometido por diversas patologias que pode alterar profundamente a qualidade de vida da mulher

Essas cirurgias podem ser indicadas por razões como:

  • Miomas
  • Adenomiose;
  • Malformações uterinas;
  • Sangramentos anormais;
  • Complicações na fertilidade;
  • Prolapso uterino;
  • Outras condições que causam dor.

Além de melhorar a qualidade de vida, essas cirurgias uterinas podem ser de extrema importância para prevenir complicações graves como anemias, dores ou “bola na vagina”.

A opção por uma cirurgia deve ser cuidadosamente avaliada por um especialista experiente, considerando os sintomas da paciente, seu desejo de preservar a fertilidade e outras condições de saúde.

Miomas Uterinos: Quando a Miomectomia é Indicada?

Os miomas uterinos são tumores benignos que se desenvolvem na parede do útero e são bastante frequentes entre as mulheres em idade reprodutiva. Embora muitos miomas sejam assintomáticos e não precise de tratamento, outros podem causar sintomas importantes, como sangramento menstrual intenso, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestinos e infertilidade.

Os miomas uterinos são tumores benignos que podem ser retirados por miomectomia ou histerectomia.

Quando os sintomas afetam significativamente a qualidade de vida da paciente ou interferem em suas funções reprodutivas, a cirurgia uterina pode ser a melhor opção, mas isso, só um cirurgião experiente poderá lhe dizer.

A miomectomia, que é a remoção dos miomas preservando o útero, é frequentemente recomendada para mulheres que apresentam um fluxo menstrual aumentado ou um crescimento exacerbado do(s) mioma(s), e que desejam manter a capacidade de engravidar ou mesmo aquelas que não deseja retirar órgão.

O Que Considerar Antes de Optar Por Uma Histerectomia?

A histerectomia é uma das cirurgias uterinas mais comuns e envolve a remoção total ou parcial do útero.

 Pode ser indicada para tratar diversas situações, como miomas, câncer uterino, endometriose severa, prolapso uterino e sangramento uterino anormal.

Antes de optar por uma histerectomia, é muito importante atentar para diversos fatores, como a gravidade da condição, a idade da paciente, o desejo de ter filhos no futuro e os potenciais impactos hormonais da remoção do útero.

A histerectomia pode ser:

  • Histerectomia Total: remoção do útero (Corpo e colo uterino);
  • Histerectomia Subtotal: Retira o corpo do útero e mantém parte do colo uterino;
  • Histerectomia Vaginal: Retira todo o útero por via vaginal;
  • Histerectomia Radical: Retira o útero, o colo do útero, parte superior da vagina e o tecido circunjacente. Em alguns casos, também são removidos os linfonodos pélvicos e, às vezes, os ovários e as trompas de Falópio.

É importante que a paciente tenha uma discussão detalhada com seu ginecologista para entender os benefícios e as possíveis complicações, como mudanças hormonais e impactos emocionais.

Ainda pode ser realizada por via abdominal, via laparoscópica, via vaginal ou ainda por robótica.

Tratamento Cirúrgico para Adenomiose: Alívio Duradouro para um Problema Doloroso

A adenomiose é uma condição em que o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, começa a crescer dentro da parede muscular uterina.

Essa condição pode causar dores menstruais intensas, sangramentos anormais e, em alguns casos, infertilidade.

As cirurgias uterinas são realizadas por cirurgião ginecológico bem qualificado e com experiência. É extremamente importante que você procure por um especialista para ter um bom resultado e uma melhor qualidade de vida após o procedimento. Com certeza somente esse profissional vai lhe dar a melhor indicação cirúrgica.

 Quando os tratamentos conservadores, como medicamentos hormonais ou dispositivos intrauterinos, não proporcionam alívio, a cirurgia pode ser necessária.

Em casos menos graves, uma ablação endometrial, que remove o revestimento interno do útero, pode ser considerada. No entanto, em situações mais severas, uma histerectomia pode ser a única solução eficaz para proporcionar alívio duradouro dos sintomas.

Cirurgia para Prolapso Uterino

É um tipo de cirurgia em que o útero é removido através da vagina, sem a necessidade de incisões na parede abdominal. Esse método é uma alternativa à histerectomia abdominal e é geralmente considerado quando se deseja uma abordagem menos invasiva, quando útero já se encontra prolapsado ou em casos de útero intrapélvico não muito volumosos com prolapsos em estágio inicial.

Preparação para a Cirurgia: Dicas Essenciais para uma Experiência Tranquila

Preparar-se adequadamente para uma cirurgia uterina é fundamental para garantir que o procedimento e a recuperação ocorram da melhor forma possível.

 Isso envolve seguir as orientações médicas, exames pré-operatórios, ajustes em medicamentos, e a organização de suporte pós-operatório em casa.

É importante que o ginecologista veja os seus exames, faça uma avaliação delicada e que seja realizado também uma avaliação do Risco Cirúrgico por um cardiologista. Somente após essa avaliação, será verificada a possibilidade ou não de realizar a cirurgia na ocasião recomendada, caso contrário, se houver alguma alteração nos exames, será necessária a recuperação e estabilização do quadro para aí sim marcar a cirurgia.

Normalmente, essas cirurgias são consideradas eletivas e por isso somente realizada sem que haja risco ou um risco mínimo para o ato cirúrgico ou anestésico.

Além disso, é importante que a paciente discuta todas as suas dúvidas e preocupações com seu médico, entenda os passos do procedimento e saiba o que esperar no pós-operatório.

Uma preparação física e emocional adequada pode reduzir a ansiedade e ajudar a paciente a se sentir mais confiante e preparada para a cirurgia.

Pós-operatório: Cuidados e Recomendações para uma Recuperação Rápida

A recuperação de uma cirurgia uterina varia dependendo do tipo de procedimento realizado, mas em geral, requer descanso e cuidados específicos.

Nos primeiros dias, é normal sentir algum desconforto, que pode ser controlado com medicamentos prescritos pelo médico.

Evitar atividades físicas intensas, levantar pesos e dirigir são recomendações comuns nas primeiras semanas após a cirurgia.

Além disso, manter uma alimentação saudável e hidratada, e seguir todas as orientações médicas, incluindo consultas de acompanhamento, são essenciais para garantir uma recuperação completa e sem complicações.

Cirurgias Uterinas: Como Escolher o Melhor Especialista para Você

Escolher o especialista certo para realizar uma cirurgia uterina é uma decisão importante que pode impactar significativamente o resultado do procedimento. É fundamental que a paciente procure um ginecologista experiente e especializado em cirurgias uterinas, com quem se sinta à vontade e confiante.

 Pesquisar sobre as credenciais do médico, ler avaliações de outras pacientes e buscar recomendações são passos importantes para tomar uma decisão informada.

Além disso, é vital que a paciente se sinta ouvida e que suas preocupações sejam levadas a sério durante o processo de consulta e decisão.

Perguntas Frequentes sobre Cirurgias Uterinas: O Que as Pacientes Mais Querem Saber

Responder às perguntas mais comuns sobre cirurgias uterinas pode ajudar a aliviar as preocupações das pacientes e a esclarecer dúvidas antes do procedimento.

 Algumas das perguntas frequentes incluem:

  • “Quais são os riscos da cirurgia?”;
  • “Quanto tempo dura a recuperação?”;
  • “Como a cirurgia pode afetar minha fertilidade?”;
  • “Quando poderei retomar minhas atividades normais?”.

Abordar essas questões de maneira clara e informativa pode ajudar a paciente a se sentir mais preparada e segura para enfrentar o procedimento, contribuindo para uma experiência cirúrgica mais tranquila e bem-sucedida.

  • Quais são os riscos da cirurgia? Toda cirurgia tem risco, entretanto, seguindo as orientações de pré, per e pós operatório recomendadas pelo seu cirurgião ginecológico, anestesista, enfermagem e do cardiologista que fez a orientação no seu risco cirúrgico, todos os riscos serão minimizados e a cirurgia transcorrerá de forma tranquila.
  • Quanto tempo dura a recuperação? Normalmente 30 dias, porém cada cirurgia tem suas características e peculiaridades, e só o seu médico poderá lhe informar exatamente o tempo que vai necessitar de repouso.
  • Como a cirurgia pode afetar minha fertilidade? Em geral esse assunto é conversado antes mesmo da indicação cirúrgica. Se a paciente deseja preservar a fertilidade será sempre avaliada a possibilidade de manter o útero. Mas, há situações, como o câncer por exemplo em que a cirurgia conservadora fica mais restrita. Porém, deve ser sempre conversado com o médico o desejo de manter o útero para possível gravidez.
  • Quando poderei retomar minhas atividades normais? Deve ser avaliado caso a caso. Na dependência do que são suas atividades normais. Após 30 dias, em geral poderá voltar a trabalhar, ou exercícios leves. Porém, deverá ser orientada pelo seu médico, na dependência da cirurgia realizada.

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